Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora

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George E. Lewis e Stéphan Schaub (NICS) apresentam seminário sobre Arte, Ecologia e Caosmos, na Université Paris 8 – Saint Denis

Data: quarta-feira, 28 de Maio de 2025

Horário: 13h (BRT)

George Lewis é um compositor, musicólogo e trombonista americano. Ele é Professor de Música Americana na Universidade de Columbia e Diretor Artístico do, o International Contemporary Ensemble.

Para sua palestra, apresentará o seguinte tema:

Sujeitos, objetos e o mundo entre os dois

“Nascido escravizado em 1849, Thomas ‘Blind Tom’ Wiggins foi um dos mais famosos compositores americanos pianistas de sua época. Em 1924, a peça R.U.R., do escritor tcheco Karel Čapek, retratou uma nova fonte de trabalho, o robô. Tanto os robôs quanto os escravizados são considerados mercadorias, mas mercadorias, mas, como diz o teórico Fred Moten, “se a mercadoria pudesse falar, ela estaria imbuída de um certo espírito”. Essa relação entre subjetividades humanas e não humanas será examinada nesta palestra, com referência aos sistemas interativos de improvisação de IA criados por George Lewis desde 1979.”

Nessa palestra, o Professor Lewis estará acompanhado do Pesquisador Pq. do NICS, Stéphan Schaub

Stéphan Schaub é musicólogo e pesquisador permanente do Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora (NICS) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) no Brasil. Ele está particularmente interessado na relação entre o conhecimento musical e as práticas criativas conforme elas se desenvolveramdesde a segunda metade do século XX. No Instituto de Arte de sua universidade, ele leciona análise musical dos séculos XX e XXI e metodologias de pesquisa musical

Sua palestra será sobre o seguinte tema:

Criação e compartilhamento de ecossistemas de performances co-improvisadas/ realizadas por instrumentistas humanos e dispositivos digitais

Em minha palestra, apresentarei as principais linhas de um projeto de pesquisa que está sendo realizado atualmente no NICS-UNICAMP, com foco em duas questões. A primeira diz respeito ao desenvolvimento e à “composição” de performances abertas envolvendo instrumentistas/ improvisadores humanos e dispositivos digitais com capacidade de escuta e memória. Esses últimos contribuem para o resultado geral projetando suas próprias sequências sonoras e transmitindo informações (visuais) sobre o andamento da apresentação em andamento, aumentando assim os tipos de interação que podem ser implementados. A segunda questão diz respeito ao compartilhamento de esses esforços de acordo com princípios inspirados na ciência aberta.