PROGRAMAÇÃO
Horário | Apresentação |
09h00 | Gaia Senses |
09h30 | Passarada |
10h00 | SoS |
10h30 | Corpo Sonoro Expandido |
11h00 | Baladoidas |
11h30 | Gaia Senses |
12h00 | Passarada |
12h30 | SoS |
13h00 | Corpo Sonoro Expandido |
13h30 | Baladoidas |
14h00 | Termômetro – Improvisação |
14h45 | π – Música Experimental com Pure Data (Pd) |
15h30 | Passarada |
16h00 | Duo Divergente |
16h30 | Baladoidas |
17h00 | Término das Apresentações |
Gaia Senses: aplicativo móvel para geração de composições audiovisuais a partir de plataformas planetárias. Através de composições audiovisuais baseadas em localização e impulsionadas por dados climáticos, o projeto visa estabelecer uma conexão mais íntima entre indivíduos e as realidades das mudanças climáticas, promovendo uma sensibilidade ambiental mais aguçada.
Artemis Moroni é Pesquisadora no Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, do ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, na Divisão de Sistemas Ciberfísicos. Pioneira em arte e tecnologia, participou de diversas mostras internacionais. Sua produção foi considerada pela Leonardo Music Journal entre as 30 mais revolucionários da tecnologia musical. Em 2023 foi co-organizadora do EAI ArtsIT 2023, e atualmente, Artemis Moroni é coordenadora do projeto GaiaSenses: Artemis Moroni é também participante do projeto Robôs Socialmente Interativos Atuando em Ambientes Públicos (Pr. FAPESP 20/07074-3).
As 14h horas será apresentado o experimento “Termômetro-Improvisação” com músicos ao vivo. Nele o público pode realizar votações para modificar em tempo real a ação dos músicos.
Coordenador do NICS/Unicamp, Pesquisador de carreira PQ-UNICAMP, e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Música do I.A./UNICAMP. Membro do Conselho de Cultura da Unicamp. Compositor premiado pelo Prêmio Funarte de Música Clássica. Ministrou palestras sobre improvisação contemporânea em âmbito nacional e internacional. Desenvolve pesquisa em improvisação musical, práticas musicais contemporâneas, análise de música improvisada, cognição e criatividade.
O app Passarada traz cantos de seis pássaros brasileiros para o seu celular, permitindo criar sons únicos e improvisar música. Cada celular vira um instrumento musical conectado em rede, tocando junto em oito caixas de som no estúdio do NICS. Juntos, os participantes criam uma orquestra virtual gerando uma paisagem sonora colaborativa. Desenvolvido por Jônatas Manzolli, Passarada é parte de uma pesquisa sobre o uso de celulares para interação e improvisação musical em ambientes digitais.
Professor Titular do Instituto de Artes da Unicamp. Compositor e matemático, pesquisa a interação entre Arte e Tecnologia em criação musical, computação musical e ciências cognitivas. Atua no programa de pós-graduação em Música com ênfase em Processos Criativos e Fundamentos Teóricos em Música e Tecnologia.
O experimento composicional Baladoidas, assim, está sob impacto desse legado tripartite, isto é, poético-musical-coreográfico, para a composição de uma peça poética, musical e transmídia. Do lado literário, o texto lírico-dramático autoral, a encenar a arqueologia da balada, do surgimento funcional como parte de uma dinâmica social (“Baladoida no. 1”), passando pela forma normatizada (“Baladoida no. 8”), até sua destruição vanguardista, representada pelo verso concreto-visual (“Baladoida no. 10”). Do lado musical e imagético, o poema feito voz e movimento, timbres e cores, criando uma peça multimídia que, ecoando o passado da forma, surge como deformação presente.
Professor de Literatura Brasileira da EFLCH-UNIFESP. Bacharel e Licenciado em Letras, IEL-UNICAMP (2000). Mestre (2003) e Doutor (2007) em Teoria e História Literária, IEL-UNICAMP. Pós-doutor (2016) em Culturas e Identidades Brasileiras, IEB-USP.
Micael Antunes da Silva é Doutor pelo Programa de Pós Graduação em Música do Instituto de Artes da Universidade de Campinas. Atua no Núcleo Interdisciplinar de Comunicação sonora, sob orientação do Prof. Dr. Jônatas Manzolli. Sua pesquisa atual tem foco em análise musical assistida por modelos computacionais.
Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Campinas (2021). Atualmente é bolsista ped da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Arte Sonora, atuando principalmente nos seguintes temas: arte generativa, composição algoritmica e arte multimodal.
Pesquisador, carreira Pq-A do NICS / UNICAMP. Professor pleno da Coordenadoria de Pós-graduação do Instituto de Artes da UNICAMP. Pós-doc em Cognição Musical na Universidade Jyvaskyla, Finlândia. Visitante escolar no CCRMA / Stanford University. Doutorado e Mestrado na FEEC / UNICAMP. Formado em Música popular (piano) e Engenharia elétrica na UNICAMP.
O Pure Data ou simplesmente Pd é uma linguagem de programação visual de código aberto bastante utilizada por artistas para a criação de obras multimídia com áudio e/ou imagens. Porém seu ambiente de programação é uma interface visual fortemente dependente do uso do mouse, o que inviabiliza a sua utilização por pessoas cegas. Esta pesquisa de doutorado em andamento visa a promover acessibilidade para a deficiência visual ao Pd através da programação textual e do uso de hardware. Nesta performance, denominada π, os músicos Nando Penteado e Vilson Zattera, respectivamente orientando e orientador, irão apresentar criações musicais em tempo real (improvisos) utilizando funções matemáticas.
Corpo Sonoro Expandido (CSE): espaços ampliados entre som, movimento e tecnologia em realidade mista” que estabelece uma rede de artistas pesquisadores que empreendem o foco na criação interativa, multimodalidade e virtualidade como articulação comunicativa , mesclando linguagens da música, dança e audiovisual por meio da interação computacional e suportes tecnológicos em ambientes híbridos reais/virtuais.
Pesquisadora e Professora associada (Livre Docente) na Universidade Estadual de Integra o Corpo Docente do departamento de Artes Corporais e Programa de Pós Graduação em Artes da Cena do Instituto de Artes. Lidera o Grupo de pesquisa Núcleo de Dança REDES desde 2012 com projetos voltados a processos criativos multidisciplinares. É membro do conselho do Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora da UNICAMP (NICS). Dirigiu trabalhos coreográficos em parceria da orquestra sinfônica da UNCAMP e Orquestra Sinfonica de Campinas. recebeu o Prêmio de reconhecimento Docente de Graduação Instituto de Artes – UNICAMP. Coordenou o curso de graduação em dança da UNICAMP (2010- 2017) coordenou os cursos de graduação do instituto de artes da Unicamp (2014 a 2016) assessorou a Pro Reitoria de Graduação da UNICAMP (2017 – 2021) e assumiu a Diretora de Cultura da Prefeitura Municipal de Campinas (fev a abril 2021). Desde 2013 assessora o projeto social Usina da Dança do Instituto Oswaldo Ribeira de Mendonça em Orlândia SP.
Criado em 8 de abril de 1983 pela portaria GR 101/83, o NICS tem como objetivo promover a pesquisa científica que envolva as diferentes manifestações do som. Destaca-se sua vocação na pesquisa interdisciplinar, abordando temáticas inovadoras, ainda para a época, e que continuam se atualizando, dente elas a poluição sonora, análise dos cantos dos animais, fonética, música eletrônica, registros etnomusicológicos. Sua elaboração e início contou com o empenho do Prof. Dr. Raul do Valle, do Departamento de Música, que foi pioneiro ao idealizar um diálogo com a música contemporânea; contou com a área da acústica e a ressonância dos sons na visão do Prof. Dr. Carlos Arguello (Instituto de Física “Gleb Wataghin”); com o som dos pássaros e os seus múltiplos cantos no ponto de vista da bioacústica do Prof. Dr. Jacques Vielliard (Instituto de Biologia); e com a análise do espectro sonoro e processamento de sinais do Prof. Dr. Furio Damiani (Faculdade de Engenharia Elétrica).
Ofício CGI 88/82 implementa a criação do NICS
Criação do NICS: portaria publicada no Diário Oficial em 8 de Abril de 1983.
Raul do Valle, professor do Departamento de Música do Instituto de Artes (IA), pioneiro ao idealizar o Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora (NICS), criado em 1983, Coordenador do NICS de 1983-2000
Jonatas Manzolli, recém-doutor, inicia atuação no Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora (NICS), discutindo questões articuladas entre música e tecnologia em 1994 (Foto: Antoninho Perri)
Primeiro sistema autônomo de composição musical é desenvolvido pelo pesquisador Jônatas Manzolli do Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora (NICS). O projeto concluído é apresentado em Zurique, na Suíça, o ORBIT 98.
Primeiro sistema autônomo de composição musical é desenvolvido pelo pesquisador Jônatas Manzolli do Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora (NICS). O projeto concluído é apresentado em Zurique, na Suíça, o ORBIT 98.
Pesquisadores do Núcleo Interdisiciplinar de Comunicação Sonora (NICS) participam da “ADA: Intelligent Space”, projeto de pesquisa entre o NICS e o Institute of Neuroinformatics (INI) do Swiss Federal Institute of Technology (ETHZ) de Zurique. A ADA é apresentada de maio a outubro na EXPO.02 (exposição nacional da Suíça que se realiza a cada 30 anos), numa plataforma aquática localizada num dos lagos do Cantão de Neuchâtel.
Instalação sonora inédita leva visitante a interagir com cenários que remetem a água, fogo, terra e ar. Trata-se Hello Stranger, em que Jônatas Manzolli, do NICS, criou a estrutura musical interativa. Jornal da Unicamp, 13 a 19 de junho de 2005
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